A diocese de Portalegre-Castelo Branco deu início à dinâmica Sinodal!
O tema da Sinodalidade não é novo para a Diocese, ainda há menos de uma década finalizou o Sínodo Diocesano. Mas a ideia de que, aquilo que dizemos “aqui” vai chegar “lá” é atraente o suficiente para que saiba a novidade.
Há quase dois anos, que, fruto da pandemia, a Diocese não se convocava nem reunia , por isso, a adesão à convocatória feita para o passado Domingo era uma incógnita.
Três centenas de fiéis, vindos de todos os arciprestados, responderam ao convite e reuniram-se no Cineteatro Avenida em Castelo Branco.
Depois de um momento de Oração, dinamizado pelo P.e Rui Rodrigues, foi a vez de D. Antonino se dirigir à assembleia, respondendo, com base nos documentos da Igreja, a duas questões simples: “O que é a Sinodalidade?” e “o que não é a Sinodalidade”. Foi este o elemento mais estruturante da tarde, fazendo eco dos desafios do Santo Padre e da sua própria reflexão, o Bispo Diocesano desafiou os presentes e, por eles, todos aqueles a quem essa mensagem chegue a fazerem a sua parte.
“Que quando chegar ao fim, cada um possa dizer, eu contribuí!”, disse.
O segundo momento ficou a cargo do Delegado Diocesano ao Sínodo. P.e Amândio Mateus, que fez uma síntese do que está determinado no Vade-mécum e concretizou com as datas e opções feitas localmente. Resumidamente, na diocese, os ritmos do Sínodo serão:
Novembro – Sensibilização e constituição de grupos de reflexão e preparação dos coordenadores de grupo. O delegado diocesano passará por todas as reuniões arciprestais do clero.
Dezembro/Março – Trabalho dos grupos sinodais.
01 de Março – Envio dos contributos ao coordenador, ou à equipa coordenadora.
15 de Março – Envio da primeira síntese feita pela equipa aos elementos da assembleia pré-sinodal
02 de Abril – Assembleia pré-sinodal diocesana
30 de Abril – Encerramento da dinâmica sinodal diocesana com a apresentação das conclusões da consulta diocesana e envio destas para a CEP.
Concluída a apresentação, houve oportunidade para que, os que quiseram, se dirigissem quer ao Sr. D. Antonino, quer ao P.e Amândio com perguntas ou considerações.
Das intervenções e respostas destacou-se a necessidade de nos renovarmos, a partir de oração, e de nos abrirmos à renovação que pode vir dos que estando afastados se aproximarão se a Igreja lhes anunciar a beleza do Evangelho.
Ficou ainda o desafio que tornar a colocar os documentos conclusivos do sínodo diocesano no centro da vida da diocese.
A terceira parte da Assembleia foi usada para, pela voz do secretário Diocesano da Pastoral, P.e Nuno Folgado, recordar os vetores de força do plano pastoral que foi corrigido de 2019-2022 para 2019-2023: “Jovens, que Igreja? Dar voz aos jovens e ouvi-los!”
Já no adro da Catedral, e mesmo desafiando as condições climatéricas que ameaçavam chuva, D. Antonino presidiu à Eucaristia concelebrada por boa parte do presbitério e generosamente participada pelo povo de Deus, quer os albicastrenses que têm aquela como a sua celebração de referência, quer os diocesanos que ali se deslocaram por causa da Assembleia.